sexta-feira, 4 de junho de 2010
Uma breve respiração
Você foi como um breve respirar meu
Uma brisa que passou e eu inspirei
E eu respirei fundo, e prendi a respiração
E eu fingia que não estava sendo sufocada
Fingia que não estava sem ar
Fingia que prender a respiração por algum tempo me fazia bem
Mas eu já não aguentava mais, soltei um pouco, e voltei a prender
E você me forçou a soltá-la
Quando eu finalmente pude respirar de novo
Vi que não fazia mais sentido prender aquilo dentro de mim por medo daquilo passar e acabar
E foi assim, você passou, eu te inspirei, eu não queria soltar, mas você forçou, e eu soltei, e você foi embora, porém, me sinto bem, me sinto viva novamente, não preciso mais me enganar, nem fingir.
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3 comentários:
Quando a gente deixa ir embora o que (ou quem) nos sufoca, parece que um peso sai das costas. É como um vício, eu sei; e a gente pensa que nunca vai se livrar dele. Mas um dia... plim! Simplesmente acontece. A gente se vê livre. Se sente livre! :)
Muito bom seu texto, Nath. ;)
Amei, beijinhos flor! ♥
Nath amor, eu já te admirava, e sempre soube do seu jeito de lidar com as palavras.Usufruir do seu dom é um prazer meu.
Te Amo Amiga e isso não é segredo !
Beijos
Adorei a metáfora. Análise espetacular!
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