segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Perdida. Confusa. Pra onde vou?

E eu sempre acabo assim, perdida. Sem saber o que fazer. Ainda não acostumei a ser sozinha, a não depender de alguém, ainda não me permiti a fazer isso. Dependo sempre do maldito sexo oposto pra ser feliz. Feliz? Já não sei se a palavra é exatamente essa, ou pra me sentir segura, pra me sentir amada, ouvida, entendida, pra me sentr melhor? Não tenho ânimo, vontade e motivação pra mais nada, não sei pra onde vou, como será meu futuro? Não me sinto apoiada, não há NADA que me motive, eu só penso e não ajo, assim nunca vou à lugar algum.

Preciso me soltar, me livrar, ACORDAR, respirar e me sentir viva! Mudar, amadurecer e crescer.

Só preciso aprender a ser sozinha. Não pensar mais por mim e por você, ou por mim com você. Poderei um dia não depender mais de ninguém? Eu só quero viver.

3 comentários:

Leticia Verta disse...

:*

Anônimo disse...

Achamos que ficar sozinha é a pior coisa do mundo, até que nos obriguemos a ficar. E não é, você sabe disso. Aliás, acho que dentro da vida sentimental, ficar sozinha é o nosso tempo de maior aprendizado. É quando pensamos, colocamos as idéias em ordem, definimos nossas prioridades, e amadurecemos. Tire um tempo pra você amiga, faz muito bem :)

Você é inteligente e decidida, sabe o que quer e não depende de ninguém pra ser feliz. Apenas seja!

Pétilin disse...

Passei por isso. Minha mãe é professora de Português, sempre ligada à Literatura. Tudo o que ela fez foi me mandar um email, que vou copiar e colar aqui, sem tirar nem por. O resto é com você, assim como eu o fiz.

"Filha, faça a leitura desse texto e reflita.

No fundo, ninguém na vida pode ajudar outra pessoa: em todo conflito e toda confusão é recorrente esta experiência: estamos sozinhos. Isso não é tão ruim como pode parecer à primeira vista: e também é a melhor coisa da vida o fato de termos tudo em nós mesmos: nosso destino, nosso futuro, nossa inteira vastidão e mundo. No entanto, há momentos em que é difícil estar em nós mesmos e resistir dentro de nosso próprio Eu. Acontece que, justo nos momentos em que devemos nos agarrar a nós mesmos com maior firmeza e – quase seria preciso dizer - com maior obstinação do que nunca, nos ligamos a algo externo, e, durante eventos mais importantes, deslocamos nosso centro para fora de nós mesmos, para algo estranho, para outro ser humano. Isso vai contra os mais básicos princípios de equilíbrio e só pode acarretar dificuldades.
Como é significativo que certas pessoas tenham definido o humano como o geral, como o lugar em que todos se encontram e se reconhecem. É preciso aprender a perceber que é justo o humano que nos faz sozinhos.

Escritor Alemão Rainer Maria Rilke"